segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ETE Compacta

Tratamento Biológico | Estações Compactas – (ETE’s)

O sistema compacto de tratamento de efluentes ou ETE Compacta permite a despoluição e o reaproveitamento das águas de efluentes, atende pequenas vazões com economia de espaço. A despoluição da água segue etapas para retirada dos compostos orgânicos e inorgânicos que causam poluição ao meio ambiente como rios, lagos, mar e lençol freático.
Principais poluentes:

(1) material orgânico com presença de carbono na estrutura que vai causar a falta de oxigênio aos organismos aquáticos; (2) material orgânico com presença de nitrogênio e fósforo que facilitam o desenvolvimento das algas verdes responsáveis pela ação da aparência dos corpos de água e da potabilidade.

No processo de tratamento o carbono orgânico é oxidado e transformando em gás carbônico (CO2) e a amônia - N-NH4/nitrato -NO3, em Nitrogênio gasoso (N2) ambos liberados na atmosfera. Outro problema de poluição são os microorganismos que podem causar epidemias. Para este tratamento específico se emprega o cloro ou os sistemas de radiação ultravioleta.

Etapas de despoluição

Decantação ou filtração » seqüência de reatores » lançamento em corpos de água/Reuso.

O sistema de tratamento de água inclui um pré-tratamento com grade, caixa de areia, caixa de gordura, fossa séptica e peneira ou flotação. Normalmente na seqüência se o sistema for aeróbio vem a câmera de aeração/digestão. Uma ETE Compacta com base em reatores aeróbio necessita de um fornecimento de oxigênio para permitir o desenvolvimento de organismos aeróbicos (lodo ativado) e sua decantação posterior. A água, na seqüência, pode ser desinfetada por cloração, ozonização ou radiação UV e reusada ou lançada no meio ambiente.

Visualização integrada do sistema segundo o EPA 832-F-00-031 de Set/2000:

Estações de Tratamento de EfluentesETE Compacta

O Tratamento Biológico da SNatural para redução/retirada de carga orgânica de um efluente ou esgoto doméstico atende a legislação dos Estados e Municípios: Conama 357, Artigo 18 de São Paulo e outros. O tratamento é escolhido em função da localização, legislação e finalidade do tratamento.

Etapas do Tratamento:

Tratamento preliminar
- Fossa para retenção de Sólidos com TDH acima de 01 dia
- Remoção de areias
- Caixa de Remoção de Gordura
- Transporte e remoção de sólidos gerados no gradeamento ou peneiramento (detritos grosseiros e areias).

Estação Elevatória
TDH mínimo de ½ hora com a função de preparar o efluente a entrar no sistema por gravidade para economia de energia e simplicidade. A elevatória pode ser projetada com bomba submersa, sistema “Venturi” e “motive flow” e suas variações: enterrada, externa, móvel, etc..

Tratamento
Tratamento Biológico Anaeróbio; Fossa Filtro Anaeróbio; Filtro com fluxo ascendente ou descendente; Reator anaeróbio de leito fluidizado; UASB – RAFA; Reator Anaeróbio com recirculação e/ou Filtro Flutuante com recirculação

Tratamento Aeróbio: Reator lodos ativados, leito fluidizado ou filtro.
• Tratamento Anóxico: Tipo filtro co mídia fixa em série com o aeróbio.
• Separação de Sólidos: Flotação, Decantação ou Filtração com areia
• Desinfecção: Cloração com pastilhas de tricloro isocianúrico, dosadora de hipoclorito de sódio ou cálcio ou com Radiação Ultravioleta.
• Aeração: Com aerador por ar difuso ou flotador com microbolha.